Blog: A criação da primeira ferramenta de tradução automática - Spot Traduções
14 de fevereiro de 2023
Os primeiros sistemas de tradução automática – chamados de MT – surgiram nas décadas de 30 e 40. Porém, a Guerra Fria trouxe uma necessidade ainda maior sobre o tema, já que o exército americano não tinha pessoal suficiente que entendesse russo, e precisava de um sistema que pudesse traduzir grandes quantidades de texto.
Na União Soviética, em 1933, uma máquina criada por Smirnov-Trojanskij era capaz de traduzir diversas línguas simultaneamente e a distância, mas o projeto foi descartado em 1939. Nos Estados Unidos, um dos sistemas pioneiros foi criado por Andrew Booth e Warren Weaver: uma calculadora científica que traduzia palavra por palavra. Com uma lista de palavras-chave traduzidas, uma pessoa poderia ter uma ideia a respeito do conteúdo do texto.
Mas o que seria o primeiro experimento de tradução automática de fato ocorreu em 1954 e ficou conhecido como Georgetown–IBM Experiment. Ao invés de uma calculadora científica, foi usado um computador. Sessenta sentenças foram traduzidas do russo para o inglês, usando seis regras gramaticais e 250 palavras. No ano seguinte, a União Soviética publicaria resultados positivos de traduções feitas com calculadoras cientificas e, no final da década de 50, alguns países da Europa iniciaram pesquisas na área.
O começo foi animador. Acreditava-se que em pouco tempo haveria sistemas de tradução rápidos e de boa qualidade. Mas, conforme os anos se passavam, os pesquisadores não conseguiam lidar com as dificuldades que os sistemas apresentavam, como a imprecisão e demora das traduções em comparação a tradutores humanos.
Na década de 60, o ALPAC - Comitê Assessor de Processamento Automático das Línguas – emitiu um relatório avaliando de forma negativa a qualidade dos sistemas de tradução automática. Esse relatório provocou um corte radical de verbas para pesquisas nos EUA. A situação só melhorou nos anos 80, a partir do desenvolvimento de teorias linguísticas e novos interesses econômicos.
Na União Soviética, em 1933, uma máquina criada por Smirnov-Trojanskij era capaz de traduzir diversas línguas simultaneamente e a distância, mas o projeto foi descartado em 1939. Nos Estados Unidos, um dos sistemas pioneiros foi criado por Andrew Booth e Warren Weaver: uma calculadora científica que traduzia palavra por palavra. Com uma lista de palavras-chave traduzidas, uma pessoa poderia ter uma ideia a respeito do conteúdo do texto.
Mas o que seria o primeiro experimento de tradução automática de fato ocorreu em 1954 e ficou conhecido como Georgetown–IBM Experiment. Ao invés de uma calculadora científica, foi usado um computador. Sessenta sentenças foram traduzidas do russo para o inglês, usando seis regras gramaticais e 250 palavras. No ano seguinte, a União Soviética publicaria resultados positivos de traduções feitas com calculadoras cientificas e, no final da década de 50, alguns países da Europa iniciaram pesquisas na área.
O começo foi animador. Acreditava-se que em pouco tempo haveria sistemas de tradução rápidos e de boa qualidade. Mas, conforme os anos se passavam, os pesquisadores não conseguiam lidar com as dificuldades que os sistemas apresentavam, como a imprecisão e demora das traduções em comparação a tradutores humanos.
Na década de 60, o ALPAC - Comitê Assessor de Processamento Automático das Línguas – emitiu um relatório avaliando de forma negativa a qualidade dos sistemas de tradução automática. Esse relatório provocou um corte radical de verbas para pesquisas nos EUA. A situação só melhorou nos anos 80, a partir do desenvolvimento de teorias linguísticas e novos interesses econômicos.